"aprendo mais com abelhas do que com aeroplanos.
É um olhar pra baixo que eu nasci tendo.
É um olhar para ser menor,
para o insignificante que eu me criei tendo.
O ser que na sociedade é chutado como uma barata
cresce de importância para o meu olho.
Ainda não entendi por que herdei esse olhar para baixo.
Sempre imagino que venha de ancestralidades machucadas.
Fui criado no mato e aprendi a gostar das coisinhas do chão -
antes que das coisas celestiais.
Pessoas pertencidas de abandono me comovem:
tanto quanto as soberbas coisas ínfimas."
A mim também comovem :)
ResponderExcluirQue beleza!
Beijoss
O mundo não entende, não enxerga a significância do 'insignificante'.
ResponderExcluirE a vida corre.
Nossa gente perde,
Se perde
nos perdemos.
-não sei se de ancestralidades machucadas que venha esse olhar para baixo ou de uma percepção aguçada e "maior" que certas criaturas alcançam por motivos além discussão ou pura genialidade de perceber o que deveria ser óbvio e não é-
Wileyde Queiroz
(parabéns pelo blog, muito elegante e "rico")
Bonitas palavras, Wileyde!
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