depois de quase quatro anos, encontro perdido na rede um poema do amigo Sanção Maia, dedicado a mim.
queridíssimo, por onde você anda?
Flor do esperar
Noite em claro,
espera longa.
Cronômetros parados,
ansiedade prolonga, delonga
a agonia de esperar
De longe um vulto,
Uma imagem, uma beldade
vem rodopiando, com seu floral-branco vestido,
as meninices de uma menina-mulher
entregue as meiguices do mundo
Sorria, flor do Esperar!
Seu sorriso, feitiço jogado por pétalas de Cronos
faz apaziguar, a vasca aguarda
do momento exato da confluência
entre menina, mulher e espírito
Rodopios! Flor do Esperar, roda!
Roda esse floral-branco vestido
e no alvorecer, faz girar, nascer
das raízes da tua doçura
o remédio do “amadurecer”
Faz voar sua pétalas,
faz voar seus encantos,
faz planar fantasia.
Uma pétala cai sozinha
na vastidão do mundo.
Uma pétala sozinha,
dá o brilho a tudo.
Sanção Maia
17/03/08
Meu deus! Ena? Me perguntei de quem era esse blog várias vezes! Estou aqui, ali tentando escrever meu livro e vivendo a loucarotina de um jornalista que gosta mais de ser escritor. Vc ainda te esse vestido? E obrigado pelo comentário no Canto do Sanção! E seu comentário me deu até ideias... Beijos e Saudades moça!
ResponderExcluirNão sabia que estava fazendo jornalismo. Está em Feira?
ExcluirPoxa, apareça!
O vestido? Rs. Até ri quando reli o poema. Ainda o tenho, sim. Pendurado entre os outros.
Continue escrevendo. Sua escrita é fluida e boa de ler. Dá curiosidade e isso é bom.
Beijos e saudades, Sança!
Agora moro em SSA. Vontade tenho de ir em Feira, mas quem tem tempo? Vida de jornalista = falta de tempo. Vou tentar ir no final de março ou em maio. Obrigado pelos elogios ao texto. Gostei de seus textos também. Na verdade, acompanhei eles junto com o Divã... :D... Bom falar com vc!Beijos!
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